segunda-feira, 21 de setembro de 2015

SAÚDE: LANÇADO PROJECTO DE REFORÇO DA COMUNICAÇÃO SOBRE VÍRUS DE ÉBOLA



O novo projecto de reforço da comunicação sobre o vírus de ébola denominado BE SAFE/START foi lançado esta segunda-feira em Bissau pela ong religiosa Cáritas em parceria com a Cáritas  do Senegal. 

O projecto, que se resume em contactos directos de equipas junto das comunidades nas zonas de risco, foi financiado pelas Cáritas Alemães, no valor de cerca de 1.5 milhões de dólares e terá a duração de um ano. 

No acto, o Secretário-geral da Caritas da Guiné-Bissau explicou que a iniciativa visa melhorar a capacidade de resposta face ao vírus de ébola reforçando assim os serviços públicos e estratégia de educação para a saúde.

O padre Domingos Binhanguê acrescentou que o projecto promete também desenvolver mensagens técnicas e culturais em matéria de prevenção e controlo do ébola.

Binhanguê referiu que o projecto visa igualmente  melhorar os conhecimentos da comunidade e promover adopção de comportamentos de protecção para ajudar a reduzir o risco de contaminação nas comunidades fronteiriças do Senegal e da Guiné-Bissau.

“A exigência de prevenção do vírus nas regiões de Gabú, Tombali, e Bolama Bijagós consideradas zonas de maior riscos na Guiné-Bissau, alem de constituir um desafio à todos os intervenientes, só pode ser ultrapassada com o contributo de todos através de uma acção conjunta e coordenada”, referiu Domingos Binhanguê.

Por sua vez, o presidente de Instituto Nacional da Saúde Pública, Plácido Cardoso disse que o projecto recém-lançado se reveste de suma importância uma vez que vai complementar as intervenções feitas no terreno no domínio da sensibilização.

A prevenção do ébola resume essencialmente na observação das normas básicas da higiene, sendo assim, a orientação das crianças neste domínio será de louvar porque eles captam rapidamente”, disse Plácido Cardoso.

Recorda-se que o surto do ébola começou em Dezembro de 2013, mas que veio a ser detectado só em Março de 2014 na Guiné-Conacri.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde o vírus da febre hemorrágica é uma das doenças mais mortais que existem e é altamente infecciosa  e pode matar mais de 90 por cento das pessoas que o contraem.

Fonte: ANG