domingo, 5 de janeiro de 2014

AMNISTIAR GOLPISTAS DE 12 DE ABRIL DIVIDE POLÍTICOS GUINEENSES E SOCIEDADE ESTÁ REDONDAMENTE CONTRA

A posição "CONTRA" a AMNISTIA aos golpistas foi assumida pelo Presidente do Movimento da Sociedade Civil, Jorge Gomes logo à saída ontem de um encontro com os partidos políticos com e sem assento parlamentar, convocado pelo Presidente da República de Transição.

Dois aspectos importantes foram discutidos:

-- Eleições gerais de 16 de Março:

a) Alargamento do prazo de recenseamento eleitoral para mais 30 dias (até 30 de Janeiro de 2014);

b) Encurtamento de alguns prazos legais para legitimar a data de 16 de Março.

-- Questões políticas:

a) Amnistiar golpistas de 12 de abril de 2012.

Sobre o primeiro assunto (eleições gerais), todos estão de acordo com o alargamento do prazo de recenseamento para permitir inscrição de todos os guineenses com idade para votar e, foi criada uma comissão para junto dos partidos e sociedade civil para trabalhar e apresentar uma proposta à ANP sobre encurtamento de alguns prazos eleitorais para não comprometer a data das eleições gerais, agendadas para 16 de Março próximo.

Sobre o segundo assunto (amnistiar golpistas), aí surgiram divergências fortes. Alguns partidos concordaram (União para a Mudança e PRID) que, disseram que a amnistia não será a favor dos golpistas, mas, ao acto do golpe de Estado. Enquanto que, outros partidos políticos e o Movimento da Sociedade Civil, são da opinião que, amnistiar golpistas "SIM", mas só depois do julgamento.