quarta-feira, 26 de novembro de 2014

COMUNICADO DE IMPRENSA DHL

As PME internacionais não reconhecem o potencial de crescimento de África

•          Preferem fazer negócio com outras economias emergentes

•          As PME preveem gerar até 50% das suas receitas a nível internacional até 2019

CAPE-TOWN, South-Africa, November 26, 2014/ -- De acordo com um estudo aprofundado realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU) para a DHL Express (http://www.dpdhl.com), cerca de 40% das PME (pequenas e médias empresas) a nível mundial não veem em África uma oportunidade de crescimento, apesar dos relatos positivos ao nível do crescimento económico e da crescente classe média na região.

O estudo revela também que, apesar de muitas multinacionais e empresas públicas estarem ativamente a tirar partido das oportunidades que África oferece, as PME ainda estão apreensivas e optam por fazer negócio com outros mercados emergentes.

Charles Brewer, Diretor-geral da DHL Express da África Subsariana, afirma que apesar dos desafios atuais para atrair o interesse das PME globais, as conclusões deste estudo destacam o potencial inexplorado que ainda existe no continente.

“O facto de as PME preverem gerar até 50% das suas receitas a nível internacional até 2019 é um ponto positivo muito importante e que realça as inúmeras oportunidades para África, do ponto de vista do investimento e da criação de emprego.”

Brewer afirma que, de acordo com o estudo, no qual foram inquiridos 480 executivos de PME e especialistas de grupos de lobbying empresarial, as PME são desencorajadas pelo baixo nível de gasto médio do consumidor africano, pelos desafios culturais e de infraestruturas, bem como por ineficiências, tais como a corrupção e o risco político na região.

Brewer explica que o maior obstáculo consiste em ultrapassar as condições específicas de cada mercado. A qualidade da infraestrutura de um mercado-alvo, a sua estabilidade política, os custos administrativos associados a estabelecer uma presença local e as diferenças culturais ao fazer negócios foram citados pelos executivos inquiridos como os fatores que os desencorajaram de entrar em novos mercados. 

“O desconhecimento dos mercados estrangeiros recebeu particular atenção, com 84% dos inquiridos a descrever a compreensão da cultura ou idioma de um mercado-alvo como importante ou muito importante para determinar a sua atratividade. Tal também explica o porquê da maioria das PME se expandir normalmente para mercados que se assemelham ao seu próprio mercado.”

“Isso é evidente em África, onde as empresas que pretendem expandir-se para o continente utilizam normalmente uma única abordagem. Devido às inúmeras culturas, idiomas e costumes no continente, é necessário efetuar muita pesquisa em cada região e os serviços e produtos têm de ser especificamente adaptados a cada país. África não é um país”, afirma Brewer.

Em termos de tática de expansão, o inquérito revela que as parcerias são um fator importante para as PME. O estudo identificou uma série de abordagens inovadoras nesta área, tal como “aproveitar” a rede de retalho existente de outra empresa para entrar no mercado subsariano em África.

“Várias multinacionais e empresas têm tido bastante êxito em África, sendo a DHL um exemplo paradigmático. E a boa notícia para as PME é que estas têm a vantagem de ser mais ágeis para se adaptarem rapidamente e explorarem as oportunidades disponíveis. Um espírito empreendedor é fundamental para o sucesso das pequenas empresas. Também nós começámos como uma PME em 1969 e, como se diz, o resto é história. Também nos concentrámos em parcerias em África e agora temos uma presença de retalho em mais de 3500 pontos de venda por toda a África.

“Trabalhamos com milhares e milhares de PME por toda a África e temos assistido à forma como essas empresas conseguem estabelecer uma presença na região com sucesso. Com o apoio dos parceiros certos, uma cadeia de abastecimento bem concebida, um claro entendimento das suas vantagens competitivas e a mentalidade certa, as PME podem ultrapassar qualquer fronteira e fazer do mundo o seu mercado”, conclui Brewer.

O relatório completo da EIU e DHL Express, Breaking borders: From Canada to China, barriers overshadow growth for expanding SMEs (Derrubar fronteiras: do Canadá à China, barreiras ofuscam o crescimento para PME em expansão), pode ser consultado em http://www.economistinsights.com/countries-trade-investment/analysis/breaking-borders.

Distribuído pela APO (African Press Organization) em nome da Deutsche Post DHL


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