O verbalismo e a retórica foram atributos muito apregoados na Grécia e Roma antigas. De tal forma que os profetas das “ciências da verdade”, cegos pela missão de servir agradando, se väo achando capazes de construir a verdade, mesmo que tenham como únicos ingredientes, uma mão cheia de inverdades e outra de falsidades.
Hoje a candidatura do Braima Camara
se diz apologista do diálogo e, esquece-se por isso, de ser o único candidato a
desafiar as decisões do partido recorrendo ao tribunal. Curiosamente decisöes
do mesmo órgão (Conselho Nacional de Jurisdicão) que já havia deliberado a “seu
favor” e que muito celebrou;
Quer diálogo (näo a repeticäo) para
a Conferëncia de Oio, mas näo diz nada sobre Gabú nem Biombo, locais e conferências
aonde sequer houve votação;
O Presidente da Transição entra em
cena e tenta arrastar Ramos Horta e Ovideo Pequeno para o emprestarem
credibilidade. Mas a estes e a ninguém reconhece ter promovido ações de apoio
ao mesmo Braima, tornando-se parte do jogo que agora quer arbitrar. Também se
esquece de referir que mantém intenções de candidatura às Presidenciais,
esperando que baste o PAIGC (qual PAIGC?) levantar as objeções para o efeito.
Convém dizer a todos que, estes
metodos funcionaram no antigamente, mas hoje, todos informados, atentos e
vigilantes e, com as escolhas ja feitas, enganam a poucos.
Ao PAIGC e a todos nós, só a verdade
salvará – mas a verdade construída com verdades: respeito pelo partido;
cumprimento das normas estatutárias e o voto nas urnas.
…o resto é cantiga
Nelson Sá