quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

OPINIÃO: AO PAIGC SÓ SERVE A VERDADE FEITA DE VERDADES


O verbalismo e a retórica foram atributos muito apregoados na Grécia e Roma antigas. De tal forma que os profetas das “ciências da verdade”, cegos pela missão de servir agradando, se väo achando capazes de construir a verdade, mesmo que tenham como únicos ingredientes, uma mão cheia de inverdades e outra de falsidades.

Hoje a candidatura do Braima Camara se diz apologista do diálogo e, esquece-se por isso, de ser o único candidato a desafiar as decisões do partido recorrendo ao tribunal. Curiosamente decisöes do mesmo órgão (Conselho Nacional de Jurisdicão) que já havia deliberado a “seu favor” e que muito celebrou;

Quer diálogo (näo a repeticäo) para a Conferëncia de Oio, mas näo diz nada sobre Gabú nem Biombo, locais e conferências aonde sequer houve votação;

O Presidente da Transição entra em cena e tenta arrastar Ramos Horta e Ovideo Pequeno para o emprestarem credibilidade. Mas a estes e a ninguém reconhece ter promovido ações de apoio ao mesmo Braima, tornando-se parte do jogo que agora quer arbitrar. Também se esquece de referir que mantém intenções de candidatura às Presidenciais, esperando que baste o PAIGC (qual PAIGC?) levantar as objeções para o efeito.

Convém dizer a todos que, estes metodos funcionaram no antigamente,  mas hoje, todos informados, atentos e vigilantes e, com as escolhas ja feitas, enganam a poucos.

Ao PAIGC e a todos nós, só a verdade salvará – mas a verdade construída com verdades: respeito pelo partido; cumprimento das normas estatutárias e o voto nas urnas.

…o resto é cantiga

Nelson Sá