Houve o caos
e a desordem quinta-feira, 13 na Assembleia Nacional sul-africana, depois de o
seu presidente ter tentado limitar a intervenção de alguns opositores desejosos
de adotar uma resolução para demitir o Presidente sul-africano, Jacob Zuma.
Depois de um
escândalo sobre a renovação de uma das suas residências privadas.
John
Steenhuisen, chefe do grupo parlamentar da Aliança Democrática (DA), principal
partido da oposição, declarou que a presidente do Parlamento não tem o direito
nem a competência de limitar o tempo dos debates e das discussões por se tratar
de uma resolução dos deputados da oposição.
Atuando
assim, disse, ela estaria a "abusar do seu poder", o que ocasionou
depois um verdadeiro caos no seio do Parlamento sul-africano.
Durante 30
minutos, os deputados da oposição estavam de pé cantando e aplaudindo, em clara reclamação pela partida da sala do
Presidente da Assembleia Nacional.
O partido no
poder, ANC deplorou a indisciplina e o caos total perpetrados por parlamentares
da oposição.
Sete
partidos da oposição tinham antes anunciado que aproveitariam a sessão desta
quinta-feira da Assembleia Nacional sul-africana para exigir do Presidente Zuma
para se demitir do seu cargo.
Os partidos
fazem alusão ao escândalo que revela uma suposta utilização do dinheiro do
contribuinte sul-africano, estimado em 20 milhões de dólares americanos, pelo
Presidente Zuma para renovar uma das suas residências privadas em Nkandla, a
sua aldeia natal.