terça-feira, 1 de setembro de 2015

OPINIÃO: JOMAV ANDA TRISTE FISICAMENTE E DÉBIL MENTALMENTE

Ontem quando estava a ver televisão e passou a reportagem do Presidente da República – “PR” a visitar as instalações do Hospital Nacional Simão Mendes fiquei realmente espantado com a imagem do “PR”.

É um homem muito abatido e triste fisicamente e debilitado mentalmente… Na verdade é perigoso quando um País tem um “PR” neste estado, alguma coisa deve ser feita com urgência senão vamos perdê-lo e não será bom para todos nós.

Penso que ele pecou em tomar uma posição sem antes ter garantido “sustentabilidade” política da sua decisão. São nessas situações que se conhecem grandes líderes políticos. Um exemplo muito recente com Nino Vieira/Carlos Gomes Júnior/PAIGC e Aristides Gomes em 2005 – JBV na altura derrubou o governo de CADOGO JUNIOR, pediu ao PAIGC um novo Primeiro-ministro, estes o mandaram o nome de CADOGO JUNIOR e ele nomeou Aristides Gomes e horas depois o empossou e em poucos dias este formou o seu governo em coligação na altura com o PRS de Alberto Nambeia (Presidente interino) e PUSD de Francisco José Fadul.

Ou seja, Nino Vieira tinha tudo sob controlo antes de tomar a decisão de demitir o governo de PAIGC liderado por Carlos Gomes Júnior.

Hoje, vivemos quase a mesma situação, com lideranças diferentes e claro … capacidade e maturidade políticas diferentes.
JOMAV colocou o País numa situação de impasse político, social e económico singular em toda a sua história (nunca isto tinha acontecido antes) e com consequências imprevisíveis…

Agora tudo está a depender do PRS (que parece não saber bem o que deve fazer, que caminho deve seguir…) e do STJ que está a demorar bastante com uma resposta que deveria ser dada há muito tempo para não paralisar ainda mais o País.

Concluindo diria que, o nosso Presidente infelizmente aceitou entrar ou ser empurrado para um jogo que não conhecia e agora está em dificuldades em acertar com as regras e com a baliza… E quem acabará por pagar com toda a factura, vão ser sempre os mesmos – O POVO e o PAÍS.

Kabiro D. Embalo