quarta-feira, 6 de abril de 2016

SITUAÇÃO POLITICA EXIGE ORGANIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES GERAIS ANTICIPADAS

O nosso sistema politico confere conduta das politicas pùblicas ao Primeiro Ministro. Sendo assim todas as arquiteturas institucionais dos partidos politicos (principais atores politicos), Orgões de Sobrania estão inspirados e funcionam como tal tendo em conta o modelo constitucional vigênte que determina as regras do funcionamento institucional.

O Povo Guinense no exercicio da sua sobrania elegiou o PAIGC e Domingos Simões Perreira para implementar o Programa Politico do PAIGC para qual obteu a maioria absoluta no Parlamento.

O Presidente da Repùblica não pode violar nem a vontade popular que conduziu o PAIGC e o seu lider Domingos Simões Perreira a dirigir a Guiné por mecanismo democratico, nem violar a Constituição da Repùblica (refiro-me ao primeiro Acordao do Supremo Tribunal de Justiça), impondo um Governo de Iniciativa Presidencial que não existe na nossa Lei Magna.

O Presidente da Repùblica mantendo-se numa linha dura a revelia de todas os Orgões de Sobrania põe em perigo, a estabilidade institucional, a Paz social, a coesão e a Unidade Nacional. Hoje mais de que nunca por ter demitido abusivamento e sem substancia Domingos Simões Perreira no cargo do Primeiro Ministro, José Mario Vaz pus em perigo a Guiné.

Contrariamente a JOMAV que foi arguido e detido por corupção antes de ser Presidente da Repùblica, Domingos Simões Perreira não tem nenhum dossiê pendente no Tribunal por corupção.

Hoje todos os atores pùblicos confessam que a eleição do José Mario Vaz no cargo de Presidente da Repùblica foi um erro de « casting » que esta nos custar muito carro.

Podemos colecionar varios Acordãos do Supremo, as batalhas juridicas só sirvam como instrumentos para batalha politica. Somos perante uma batalha politica que depois de ter utilizados todos instrumentos juridicos, institucionais e sociais, pode tornar-se ainda mais violênto como a nossa historia recente tem demostrado varias vezes.

Perante um problema politico a solução deve ser politica. Esta crise quebrou o consenso nacional e a coesão social.

Não hà nenhum setor da vida nacional que escapa as consequências dos atos do JOMAV. Estamos com problemas nos principais Partidos Politicos, no Parlamento, no sistema Judicial, na Federação de Futebol, com contestação aguda na Camara do Comercio, nos Sindicatos, nas nossas Embaixadas, na nossa Função Pùblica.

E preciso reconstruir de raíz aquela concordia nacional que foi destruido pelo JOMAV, reconstrução essa que passa pela destituição do José Mario Vaz do cargo do Presidente da Repùblica e organização das eleições gerais anticipadas.


 Anonimo