O nosso
sistema politico confere conduta das politicas pùblicas ao Primeiro Ministro.
Sendo assim todas as arquiteturas institucionais dos partidos politicos
(principais atores politicos), Orgões de Sobrania estão inspirados e funcionam
como tal tendo em conta o modelo constitucional vigênte que determina as regras
do funcionamento institucional.
O Povo Guinense
no exercicio da sua sobrania elegiou o PAIGC e Domingos Simões Perreira para
implementar o Programa Politico do PAIGC para qual obteu a maioria absoluta no
Parlamento.
O Presidente
da Repùblica não pode violar nem a vontade popular que conduziu o PAIGC e o seu
lider Domingos Simões Perreira a dirigir a Guiné por mecanismo democratico, nem
violar a Constituição da Repùblica (refiro-me ao primeiro Acordao do Supremo
Tribunal de Justiça), impondo um Governo de Iniciativa Presidencial que não
existe na nossa Lei Magna.
O Presidente
da Repùblica mantendo-se numa linha dura a revelia de todas os Orgões de
Sobrania põe em perigo, a estabilidade institucional, a Paz social, a coesão e
a Unidade Nacional. Hoje mais de que nunca por ter demitido abusivamento e sem
substancia Domingos Simões Perreira no cargo do Primeiro Ministro, José Mario
Vaz pus em perigo a Guiné.
Contrariamente
a JOMAV que foi arguido e detido por corupção antes de ser Presidente da
Repùblica, Domingos Simões Perreira não tem nenhum dossiê pendente no Tribunal
por corupção.
Hoje todos
os atores pùblicos confessam que a eleição do José Mario Vaz no cargo de
Presidente da Repùblica foi um erro de « casting » que esta nos custar muito
carro.
Podemos
colecionar varios Acordãos do Supremo, as batalhas juridicas só sirvam como
instrumentos para batalha politica. Somos perante uma batalha politica que
depois de ter utilizados todos instrumentos juridicos, institucionais e
sociais, pode tornar-se ainda mais violênto como a nossa historia recente tem
demostrado varias vezes.
Perante um
problema politico a solução deve ser politica. Esta crise quebrou o consenso
nacional e a coesão social.
Não hà
nenhum setor da vida nacional que escapa as consequências dos atos do JOMAV.
Estamos com problemas nos principais Partidos Politicos, no Parlamento, no
sistema Judicial, na Federação de Futebol, com contestação aguda na Camara do
Comercio, nos Sindicatos, nas nossas Embaixadas, na nossa Função Pùblica.
E preciso
reconstruir de raíz aquela concordia nacional que foi destruido pelo JOMAV,
reconstrução essa que passa pela destituição do José Mario Vaz do cargo do
Presidente da Repùblica e organização das eleições gerais anticipadas.
Anonimo