Michel
Kafando, diplomata aposentado de 72 anos, foi designado, domingo à noite, 16, por
um colégio de 23 membros para dirigir a transição de um ano no Burkina Faso no
termo da qual ele deverá organizar eleições livres, transparentes e credíveis.
Kafando substitui assim no cargo o tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, que tomou o poder na sequência da fuga do Presidente Blaise Compaoré, destituído por uma insurreição popular após 27 anos no poder.
Licenciado em Direito Público e em Ciências Políticas e doutorado em Direito Público pela Universidade de Sorbonne (França), Michel Kafando foi sucessivamente diretor das Relações Internacionais (1978-1979), diretor das Organizações Internacionais (1979-1980) e conselheiro do ministro dos Negócios Estrangeiros para as Questões Jurídicas e Cooperação Internacional em 1980.
Ele assumiu igualmente os cargos de ministro dos Negócios Estrangeiros nos precedentes Governos do Comité Militar de Relançamento para o Progresso Nacional (CMRPN) e do Conselho de Salvação do Povo (CSP) nos anos 1981 e 1983.
O novo Presidente de transição representou o Burkina Faso junto das Nações Unidas de 1998 a 2011 antes de se reconverter na criação de aves após a sua aposentação.
Após a sua designação, Michel Kafando assumiu o compromisso de não poupar nenhum esforço para enfrentar os desafios, nomeadamente de construir uma nova sociedade
« realmente democrática » baseada na « justiça social ».
Além de Michel Kafando, duas outras personalidades, nomeadamente Joséphine Ouédraogo, ex-ministra da Família (1984-1987) e membro do Conselho Nacional da Revolução (CNR) de Thomas Sankara, e o presidente da Sociedade dos Editores da Imprensa Privada, Cherif Moumina Sy, eram pretendentes ao posto de Presidente interino.
Segundo o programa de tomada de posse dos órgãos de transição, o novo Presidente será empossado terça-feira e designará o seu primeiro-ministro que formará um Governo de 25 membros.
Os membros do Conselho Nacional de Transição (órgão legislativo de 90 membros) serão empossados brevemente.
A Carta que vai reger a transição foi assinada, domingo à tarde, durante um fórum das forças vivas da nação na presença de membros do corpo diplomático acreditados no Burkina Faso e de numerosos convidados.
Segundo as disposições desta Carta, o Presidente de transição e os membros do Executivo de transição não são elegíveis às próximas eleições.
Este regresso à ordem constitucional exigido pela comunidade internacional surge numa altura em que o Canadá e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram a suspensão dos seus programas no Burkina Faso.
Kafando substitui assim no cargo o tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, que tomou o poder na sequência da fuga do Presidente Blaise Compaoré, destituído por uma insurreição popular após 27 anos no poder.
Licenciado em Direito Público e em Ciências Políticas e doutorado em Direito Público pela Universidade de Sorbonne (França), Michel Kafando foi sucessivamente diretor das Relações Internacionais (1978-1979), diretor das Organizações Internacionais (1979-1980) e conselheiro do ministro dos Negócios Estrangeiros para as Questões Jurídicas e Cooperação Internacional em 1980.
Ele assumiu igualmente os cargos de ministro dos Negócios Estrangeiros nos precedentes Governos do Comité Militar de Relançamento para o Progresso Nacional (CMRPN) e do Conselho de Salvação do Povo (CSP) nos anos 1981 e 1983.
O novo Presidente de transição representou o Burkina Faso junto das Nações Unidas de 1998 a 2011 antes de se reconverter na criação de aves após a sua aposentação.
Após a sua designação, Michel Kafando assumiu o compromisso de não poupar nenhum esforço para enfrentar os desafios, nomeadamente de construir uma nova sociedade
« realmente democrática » baseada na « justiça social ».
Além de Michel Kafando, duas outras personalidades, nomeadamente Joséphine Ouédraogo, ex-ministra da Família (1984-1987) e membro do Conselho Nacional da Revolução (CNR) de Thomas Sankara, e o presidente da Sociedade dos Editores da Imprensa Privada, Cherif Moumina Sy, eram pretendentes ao posto de Presidente interino.
Segundo o programa de tomada de posse dos órgãos de transição, o novo Presidente será empossado terça-feira e designará o seu primeiro-ministro que formará um Governo de 25 membros.
Os membros do Conselho Nacional de Transição (órgão legislativo de 90 membros) serão empossados brevemente.
A Carta que vai reger a transição foi assinada, domingo à tarde, durante um fórum das forças vivas da nação na presença de membros do corpo diplomático acreditados no Burkina Faso e de numerosos convidados.
Segundo as disposições desta Carta, o Presidente de transição e os membros do Executivo de transição não são elegíveis às próximas eleições.
Este regresso à ordem constitucional exigido pela comunidade internacional surge numa altura em que o Canadá e o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciaram a suspensão dos seus programas no Burkina Faso.