O continente africano oferece um enorme potencial de crescimento para retalhistas do comércio eletrónico
CAPE-TOWN, South-Africa, October 31, 2014/ -- O
continente africano oferece um enorme potencial de crescimento para
retalhistas do comércio eletrónico, dado que o mercado de compras online
está a dar ainda os primeiros passos na região.
Photo Sumesh Rahavendra: http://www.photos.apo-opa.com/
Segundo Sumesh Rahavendra, Diretor de Marketing da DHL Express da África Subsariana (ASS) (http://www.dpdhl.com), o relatório “Shop the World!” recentemente publicado revela que os mercados emergentes oferecem o maior potencial de crescimento para a indústria do comércio eletrónico.
“Apesar de a Amazon, o retalhista do comércio eletrónico global, ter celebrado o seu 20.º aniversário em julho, as empresas africanas de comércio eletrónico estão apenas agora a começar a marcar e/ou acelerar a sua presença no mercado. Jumia, um retalhista online nigeriano, é exemplo disso. Apesar de ter sido fundado há apenas dois anos, está rapidamente a conquistar quota de mercado no país, demonstrando bem o potencial da região.
Um relatório recente da McKinsey & Company1 revelou também que o comércio eletrónico poderá representar 10% das vendas a retalho nas maiores economias do continente africano até 2025. Em comparação, o mercado retalhista online dos EUA já representa cerca de 9% do total das vendas a retalho2.
“Globalmente, foram precisos 2 mil anos para o desenvolvimento de um sistema monetário formal e mais de 600 anos para a implementação de um sistema bancário formal. Foram precisos mais de 50 anos para a introdução de cartões de débito e crédito, e ainda hoje há pessoas sem uma conta bancária. Todos estes marcos na evolução do comércio demonstram que a forma como compramos (comércio eletrónico) está a dar ainda os primeiros passos”, afirma Rahavendra.
Rahavendra faz referência a um inquérito recente da Jana3 realizado na Nigéria, a maior economia do continente, que revelou que cerca de um quarto dos inquiridos (23,55%) consideram a falta de segurança o principal obstáculo à realização de compras online. Além disso, 38,81% dos inquiridos escolheram numerário como o método de pagamento para comprar bens e serviços online, enquanto 29,52% optaram por cartões de crédito. “Este facto demonstra que os consumidores no continente ainda se estão a familiarizar com os métodos de pagamento online”, acrescenta Rahavendra.
O relatório Shop the World da DHL revelou que a Ásia-Pacífico desempenhou um papel central no mercado de comércio eletrónico global, em grande parte graças a um maior acesso à Internet.
“A tecnologia no continente africano representa um obstáculo em termos de conectividade, mas temos observado uma tendência ascendente no crescimento significativo de retalhistas graças aos avanços nesta área. De acordo com os números avançados pela União Internacional das Telecomunicações, 16% da população africana tem acesso à Internet, face a 10% em 2010.
O relatório de 2014 sobre o Consumo de Multimédia Móvel 4 da InMobi, que inclui dados de 14 000 utilizadores em 14 países, incluindo a Nigéria, o Quénia e a África do Sul, previu que 83% dos consumidores tencionam realizar transações de comércio móvel nos próximos 12 meses, face a 15% dos valores atuais.
“Tal como a tecnologia continua a evoluir nos respetivos países africanos, os níveis de compras online também evoluirão. Na nossa opinião, muitas empresas africanas vão começar a abandonar o ambiente retalhista formal e com loja física passando diretamente para um espaço de compras online devido ao aumento dos serviços móveis e de Internet em África”, remata Rahavendra.
O estudo está disponível em www.dhl.com/shop-the-world.
Distribuído pela APO (African Press Organization) em nome da Deutsche Post DHL.