VOA também,
Dokinha, Muntruss suma casca de laranja
Lassana Casamá
Domingos Simões Pereira, o presidente do PAIGC, e igualmente
primeiro-ministro da Guiné-Bissau, saiu reforçado das três reuniões dos
órgãos do seu partido neste fim-de-semana.
As três reuniões dos importantes órgãos do partido no poder na Guiné-Bissau aconteceram numa altura em que se assistiu uma larga desconfiança e disputa política, opondo os três titulares dos órgãos da soberania, igualmente altos dirigentes do partido, nomeadamente o Presidente da República, o da Assembleia Nacional Popular e o primeiro-ministro.
Este cenário, segundo fontes da VOA, incidiu muito no tenso ambiente que dominou todas as reuniões.
“O presidente do PAIGC saiu reforçado, de ponto de vista político, através de manifestos apoios da maioria dos membros destes importantes órgãos partidários, Comissão Permanente, Bureau Político e Comité Central”, disse uma fonte partidária.
Um dado adquirido é que o Domingos Simões Pereira tem agora carta branca para proceder à tão esperada e exigida remodelação governamental.
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Baciro Djá, que durante a efervescente reunião do Comité Central, depois de não ter resistido a severas críticas dirigidas a sua figura, manifestou, desde já, o desinteresse em continuar no governo.
Uma posição forçada e baseada no facto de um dos vice-presidentes do PAIGC ser considerado como uma figura perversa no relacionamento com o Chefe do Governo.
Com críticas abertas, os membros do Comité Central não pouparam o Presidente da República, uma das figuras do partido, que, observando a Constituição da República, não podia estar na reunião, assim como o Presidente da ANP e o Chefe do Governo.
Os dirigentes recomendaram a Simões Pereira que seja mais contundente e firme nas suas decisões para salvar os princípios traçados pelo PAIGC na sua dinâmica de governação, numa clara referência às investidas politicas de que tem sido alvo por parte de José Mário Vaz.
“Domingos Simões Pereira é o presidente do PAIGC e merece todo o respeito como tal”, dizia um dirigente dos libertadores, para quem não há nenhum argumento que possa sustentar uma eventual demissão do Governo.
PAIGC ultrapassa divergências internas
As reuniões ocorreram num ambiente de muita crispação política no seio do partido, mas culminaram com as divergências sanadas.As três reuniões dos importantes órgãos do partido no poder na Guiné-Bissau aconteceram numa altura em que se assistiu uma larga desconfiança e disputa política, opondo os três titulares dos órgãos da soberania, igualmente altos dirigentes do partido, nomeadamente o Presidente da República, o da Assembleia Nacional Popular e o primeiro-ministro.
Este cenário, segundo fontes da VOA, incidiu muito no tenso ambiente que dominou todas as reuniões.
“O presidente do PAIGC saiu reforçado, de ponto de vista político, através de manifestos apoios da maioria dos membros destes importantes órgãos partidários, Comissão Permanente, Bureau Político e Comité Central”, disse uma fonte partidária.
Um dado adquirido é que o Domingos Simões Pereira tem agora carta branca para proceder à tão esperada e exigida remodelação governamental.
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Baciro Djá, que durante a efervescente reunião do Comité Central, depois de não ter resistido a severas críticas dirigidas a sua figura, manifestou, desde já, o desinteresse em continuar no governo.
Uma posição forçada e baseada no facto de um dos vice-presidentes do PAIGC ser considerado como uma figura perversa no relacionamento com o Chefe do Governo.
Com críticas abertas, os membros do Comité Central não pouparam o Presidente da República, uma das figuras do partido, que, observando a Constituição da República, não podia estar na reunião, assim como o Presidente da ANP e o Chefe do Governo.
Os dirigentes recomendaram a Simões Pereira que seja mais contundente e firme nas suas decisões para salvar os princípios traçados pelo PAIGC na sua dinâmica de governação, numa clara referência às investidas politicas de que tem sido alvo por parte de José Mário Vaz.
“Domingos Simões Pereira é o presidente do PAIGC e merece todo o respeito como tal”, dizia um dirigente dos libertadores, para quem não há nenhum argumento que possa sustentar uma eventual demissão do Governo.