quarta-feira, 24 de junho de 2015

OPINIÃO: HISTÓRIA DA DEMOCRACIA PORTUGUESA (IN DOKINHA BLOG)

É lamentável observar que, pessoas que dizem querer bem a Guiné-Bissau, desejarem que siga maus exemplos. Aponta-se no blog do Doka, o caso de Portugal que, após 25 de Abril, conheceu muitos governos de vida curta. Não será por isso que Portugal encontra-se na cauda do desenvolvimento, comparativamente com os seus pares da União Europeia?
 
 
Porquê que não se compara com Cabo Verde, um país pequeno, pobre, que aquando do 25 de Abril de 1974, os caboverdianos se emigravam para a "Guiné Portuguesa" em busca de vida melhor. Depois da independência em 5 de Julho de 1975, colocaram respeito nos direitos humanos, investiram na educação, na saúde e na boa governação, para hoje estarem na categoria dos países de rendimento médio e em condições de cumprirem todos os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Além disso, hoje há muitos porugueses e muitos guineenses imigrantes em Cabo Verde, procurando vida melhor.
 
 
Vamos dizer que os "brancos" gostam de Cabo Verde e o ajuda; é verdade! Mas a Guiné recebeu mais ajudas do que Cabo Verde para seu desenvolvimento.
 
 
E nós não temos agora a garantia de mais apoios da comunidade internacional, fruto da confiança no Programa do Governo e na sua visão? Vamos colocar tudo isso em causa, e voltarmos a derramar sangue para contentar uns poucos inconformados?
 
 
Tudo isso é uma vergonha para nós, pois somente sabemos dar show de roupa e carro finos, matar, roubar e maltratar o próximo, com ganância de poder "suma papamel ku açúcar". "Tchutchiduris ku clákérus está suma djugudé, é na péra mortus para cai riba délis".
 
 
Vamos fazer comparação com Cabo Verde, descomplexadamente, embora fazer isso cause alergia a muitas pessoas.
 
Em 40 anos de independência, Cabo Verde apostou na estabilidade apesar de muitas diferenças e divergências entre seus actores políticos, até dentro do mesmo partido, mas soube fazer sua gestão com elevação e fineza, tendo conhecido somente 4 Presidentes de República (Aristides Pereira, António Macarenhas Monteiro, Pedro Pires e Jorge Carlos Fonseca) e 3 Primeiros-ministros (Pedro Pires, Carlos Veiga e José Maria Neves). Verdade ou mentira?
 
 
Vamos colocar vergonha na cara e ser humildes, ser trabalhadores, ser bons servidores do povo!
O país arrancou e não pode ser parado, para satisfazer os caprichos de uns sanguessugas que somente sobrevivem em águas turvas.
 
Vamos formar um elo forte, para a sustentação do país e do seu governo.
Um povo unido, jamais será vencido!
Agora é a vez do povo levantar-se, e dizer basta!
 
DP