quinta-feira, 23 de abril de 2015

OPINIÃO: DEPOIS DA MESA REDONDA QUAIS SÃO OS PRÓXIMOS PASSOS ?

A Mesa Redonda que decorreu em Bruxelas foi visto como um sucesso. Um sucesso sem duvida na reposição da Guiné-Bissau na atualidade economica internacional. Depois das varias reações diplomaticas e politicas sobre a Mesa Redonda, mais devemos saber que os fundos só serão desbloqueados quando houver a operacionalizaçäo das intenções do documento da Mesa Redonda.

Em outros termos isso quer dizer que alem das reformas que a Guiné-Bissau deverà iniciar, devemos produzir projetos para materialização da visão exposta na Mesa Redonda.

A vitoria para o desenvolvimento passa obrigatoriamente pela planificação da nossa economia, o trabalho organizado, metódico, sequencializado com seguimento e evaluação das metas, que propos uma solução duradoura a crescimento economico sustentavel da Guiné.

Para tal é preciso sustentar a estabilidade institucional e politica com uma estabilidade macroeconomica, que permite um crescimento economico duradouro, unica solução para criar mais oportunidades e no prazo mais riqueza na Guiné.

A Mesa Redonda é uma oportunidade para aumentar a cultura economica e financeira dos Guineenses e da mesoeconomia (instituições economicas) e por termo aos slogans vazios « como mão na lama » que servem só para campanha eleitoral. Não devemos estar em campanha permanente.

E preciso criar meios e condições de incentivos para todas as areas da economia nacional, com metodologia e pedagogia e acabar de vez com palavras populistas que no fim sirvem so interesses dos seus autores.


A estabilidade macroeconomica passa por manter uma inflação baixa, reduzir o deficit orçamental, manter uma politica monetaria sustentavel que defende o valor da nossa moeda permitindo a competitividade do nosso aparelho produtivo. Esta estabilidade macroeconomica deve ser apoiada pelas magnas reformas legislativas que passa pela modernização do codigo de trabalho, do codigo do investimentos, do codigo fiscal, assim como a adoção duma lei sobre Parceria-Publico-Privado (PPP).  Saoão nestes aspetos que estamos a espera da agilidade da Assembleia Nacional Popular, que alem do seu papel de fiscalização da ação do Governo deve ser uma força institucional de proposta.

Temos tambem que reformar o nosso sistema educativo transformando-lhe em sistema educativo que aumenta a taxa de « empregabilidade » dos recem formados. Precisamos de trabalhadores qualificados que podem ser imediatamente empregados contribuindo assim no aumento da produtividade e na criação de valor acrescentado na nossa economia para que a redução da pobresa seja strutural e não tratado na base « esmola institucional ou caridade internacional ».

E obvio que tudo isso não se pode fazer sem recursos humanos de qualidade em cada escalão da cadeia hierarquico da governação. Hoje mais de que nunca é imperativo impulsionar uma nova dinamica à ação pùblica nacional, o que passa por uma remodelaçaoão governemental que deve ser vista como uma nova oportunidade em adequação com o momentum economico do nosso País e não como uma sanção politico ou administrativa pelos titulares das pastas governemental.


Pedro Té