Com o objetivo de possibilitar
a construção duma linha de interpretação que reflita ao entendimento sobre o facto recente ocorrido entre o Banco
de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO-BIDC e as Empresas Privadas
Nacionais, uma comitiva de Alunos com diferentes ramos de formação reuniu se no
passado dia nove do Novembro de dois mil e catorze, numa das salas da Igreja da
Nossa Senhora das Dores, em fortaleza-Ceara, Bairro Otavio Bonfim.
O Evento teve um único ponto de Ordem formal:
O Setor Privado na Guiné Bissau, Pontos Fortes e Fracos, o mesmo foi debatido
em duas sessões, no primeiro momento foi discutido com exclusividade o Setor
privado na Guiné Bissau, e em segundo momento foi abordado, os pontos fortes e
Fracos. Aos dezesseis horas e trinta minutos, horário local a sessão foi aberta
por Demba Semedo Baldé, Especialista em Gerenciamento de Projetos, Semedo Baldé
começou por saudar todos os membros presentes e considerou a vontade magna de
alguns colegas, que tanto queriam estar presentes, mas ausentaram por outros
motivos. Em seguida apresentou o assunto à tona fez uma leitura detalhada da
notícia que norteou o mesmo debate. Na sequência, assistiu se a exposição das ideias
dos membros.
Para Cristiano Sanca, formado em Saúde Pública e da Família, o
setor privado Guineense praticamente não funciona, porque o que se chama de
Pequenas e Medias Empresas são na sua maioria dos estrangeiros, e estes faltam
cumprir com as estruturas Empresarias formal, alegando que o Jovem Guineense
deve ter ousadia de criar iniciativas solidas e sustentadas na base de formalidade,
mas por outro lado, deveria ter sido implantado cursos profissionalizantes no
ensino médio. Sem João Pina Ferreira,
Graduado em Marketing, entende que este ocorrido confirma apenas que, não tem
grandes Empresários no País, mas sim Micro empreendedores, e ainda sem bagagem
competitivos, mas, chega de criticar e culpar os outros, nós temos que pôr mãos
à massa frisou Pina Ferreira.
Dauda Candé, Gestor de Tecnologia da Informação, começou
por enaltecer os pontos de vista, as ideias e intervenções dos colegas, pra
Candé falta nível e visão do negócio, lamentou a falta dos centros de
preparações e de incentivo dos jovens ao empreendedorismo, os Jovens devem ser
preparados, incentivados e estimulados a Criarem os seus próprios
empreendimento com uma visão do Futuro bem estruturada e formal.
É lamentável ver
um jovem formado sem emprego e sem fazer diferença nenhuma, depositando o maior
sonho em trabalhar no setor Público, isto tem fragilizado o Setor privado do
País, lembrando que não pode se esperar só quando for enquadrado como diretor,
Secretário do Estado ou Ministro e então fazer algo benéfico para o País, temos
responsabilidades para com a Guiné-Bissau, e temos que assumi-las, rematou
Candé. Artur Gomes Sá, Graduado em Redes de Computadores, o Governo tem a sua
quota de responsabilidade na fragilidade do setor privado da Guiné-Bissau,
porém não prepara jovens empreendedores, não incentivas o regresso e
competitividade dos recém formados no exterior, todo mundo quer se enquadrar no
aparelho do Estado porque se vê como uma zona do conforto, não há concorrência,
as pessoas ganham a vida sem fazer nada, justificou Gomes Sá, o Governo precisa
dar maior atenção ao setor Privado, pois este proporcionara em massa número de
emprego e obviamente vai diminuir o índice da pobreza e isso resultara duma sociedade
mais justa e coesa. Suzete Lopes, Formada em Turismo, a Lopes começou em
questionar sobre os encaminhamentos dos relatórios dos Debates e encontros
Acadêmico que tem sido realizados aqui em fortaleza, seria útil se pudesse ser
tornado público talvez que os nossos governantes teriam chances de vê-los e
saber que nós estamos aqui mas, não estamos parados, acompanhamos as realidades
e temos procurado a fazer a nossa parte em prol da Guiné-Bissau, para Suzete,
não se pode falar do Setor Privado de forma isolado, porque o estado deve ser
um grande protagonista no desenvolvimento deste setor.
Ainda a profissional do
Turismo, defendeu que os conceitos devem ser tratados por partes, baseando
nisso então crê que o País tem sim Empresários, pois são instituições que
funcionam formalmente, é certo que estão imaturas em termos dos processos
organizacionais, e eles não devem ser julgados por isso, mas afirmou que, os
Empresários Nacionais precisam fazer mais intercâmbios Internacionais para
assimilarem os novos modelos de gestão e ampliar visões de negócio. Os Jovens
Guineenses conhecedores dos processos devem ser mais criativos para fazer face à
presente escassez, ainda Lopes frisou sobre o Instituto Brasil-África, da qual
ela participou do segundo fórum Brasil África, a Organização tem como
finalidade, Facilitar um
debate aberto entre representantes governamentais, acadêmicos e empresários,
sobre temas de interesse do Brasil e da África, Traçar um plano estratégico de
aproveitamento do potencial das oportunidades mútuas para empresas brasileiras
e africanas com o continente africano. Com esta interveniente encerrou se a primeira
roda, na segunda foram abordados os Pontos Fortes e Fracos. Os membros quase
rebateram com unanimidade na mesma linha.
Há um potencial forte para um
investidor privado na Guiné-Bissau, tendo em conta, a sua situação
Geoclimática, a biodiversidade, a fertilidade do solo, a popularização na
formação dos jovens, enfim recursos naturais disponíveis no País. Mas, apesar
de tudo isso foram levantados alguns principais pontos Fracos, que podem ser
ameaças eminentes para quem se arrisca em um investimento de médio e longo
prazo que envolve um alto investimento. Um ponto que chamou muita atenção e que
foi apontado com total unanimidade como um fracasso e alto risco é a falta da
estabilidade política solida e credível no País, depois segue outros pontos, tal
como a falta de modernidades, ou seja eletricidade e Saneamento, deficiência em
políticas Publica, ameaças de surtos e epidemias são também levantados como
barreiras hoje para investidores Internacionais.
Ao encerrar este período, foi
abordado em título do diversos, a possibilidade de criação de um comitê
Acadêmico permanente, que terá como funções, entro outras organizar e suportar
encontros acadêmicos, debate, oficinas e muito mais. Para finalizar,
Demba Semedo Baldé, em condução de Orador do debate concluiu que não havendo
mais nada a tratar, quando as 18 horas e trinta minutos, agradeceu a todas e
todos os membros participantes, e em seguida declarou encerrado o Debate.
Fortaleza-Ce
13/11/14
Atentamente.