Esta
sexta-feira é o dia “D” para a FIFA. O dia em que se tenta virar uma página
negra da sua história e se escolhe o sucessor de Sepp Blatter envolvido no
escândalo de corrupção que abalou o órgão máximo do futebol mundial. Nesta
eleição há um número recorde de candidatos, cinco, que competem pelo voto das
mais de duzentas associações.
Michel
Platini, escolha óbvia da UEFA à sucessão na FIFA, viu-se envolvido no famoso
escândalo. As honras recaíram sobre Gianni Infantino. O seu braço direito, de
45 anos, é apoiado por Figo, Fabio Capello, Roberto Carlos, José Mourinho,
entre outros.
O xeque
Salman bin Ebrahim al-Khalifa, do Barém, não tem relações estreitas com nenhum
dos líderes suspensos da FIFA. Isso dá-lhe alguma credibilidade na gestão dos
capítulos que se seguem.
O príncipe
Ali bin al-Hussein da Jordânia, o homem das cabinas de voto transparentes, de
40 anos, é o presidente da Federação jordana de Futebol e um dos
vice-presidentes da FIFA. Candidata-se pela segunda vez ao cargo.
Jérôme
Champagne foi, durante 11 anos, secretário-geral adjunto da FIFA. Foi demitido
por Blatter em 2010. Tem 57 anos e fez carreira diplomática antes de se dedicar
ao futebol.
Sobre Tokyo
Sexwale, empresário sul-africano, de 62 anos paira o escândalo de corrupção,
até porque tem ligações estreitas a Blatter, mas não hesitou em avançar. É
membro da comissão antirracismo da FIFA e fez parte da organização do mundial
da África do Sul, em 2010.
Fonte: Euronews