sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

INVESTIGADOR ESTRANHA LETARGIA DA SOCIEDADE CIVIL GUINEENSE.

Bissau 25 fev. 16 (Lusa) – O sociólogo Miguel de Barros considerou ontem “estranha” a letargia da sociedade civil do país perante a crise política a que se assiste há mais de um mês, sem que se manifeste de forma veemente.

Este sociólogo e investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) falava no lançamento do seu livro "A sociedade civil e o Estado da Guiné-Bissau, dinâmicas, desafios e perspetivas".

Para Barros, investigador em ciências sociais formado em Portugal, a sociedade civil guineense, apesar da "sua aparente presença", tem estado arredada do debate na presente crise política no país, onde, frisa, podia questionar "muita coisa".

"Há um Parlamento que não funciona. Há um Orçamento-Geral de Estado para ser aprovado. Há umas eleições consideradas por toda gente de livres, justas e transparentes, mas que parecem não valer para nada, o que parece contar agora são negociações entre políticos", enfatizou.