As Nações
Unidas declararam quarta-feira, dia 25 que um membro do pessoal civil da sua
Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização no Mali (MINUSMA) morreu
terça-feira num ataque com engenho explosivo perpetrado contra um cortejo
onusino.
Um
comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque indica que, apesar do ataque, a
ONU vai prosseguir os seus esforços para restabelecer a paz naquele país da
África Ocidental.
Segundo a
nota, o ataque contra o cortejo da MINUSMA ocorreu no eixo Goundam-Tombouctou,
na província de Tombouctou, no norte do país.
"O
Secretário-Geral da ONU reafirma que estes ataques não mancharão em nada a
determinação das Nações Unidas de apoiar o povo maliano e o processo de paz,
incluindo através de assistência à aplicação contínua do Acordo de Paz e
Reconciliação no Mali", indica a nota.
O documento
acrescenta que a MINUSMA continua a reforçar as medidas visando conter as
ameaças explosivas no Mali para a protecção do pessoal das Nações Unidas, bem como
das populações malianas, sublinha o comunicado.
Instalada em
2013 para cumprir tarefas ligadas à segurança e ajudar a estabilizar o país e
aplicar um roteiro de transição na sequência dum golpe de Estado e ocupação
separatista islamita do norte do país, a Missão desdobra actualmente mais de
nove mil soldados, quase mil 180 polícias e um número igual de civis no
terreno.