Funcionário
do aeroporto de Lisboa admite a existência de “falhas grandes” na segurança da
infra-estrutura.
A declaração
foi feita em pleno julgamento de um cidadão angolano Gima Calunga acusado de
apoio a organizações terroristas. O arguido foi detido em Julho do ano passado
em plena placa do aeroporto ao tentar esconder-se num avião.
Esta foi uma
das quatro testemunhas, não identificadas pela Lusa, ouvidas esta quinta-feira
na Instância Central Criminal de Lisboa e desempenha um cargo de chefia na
segurança do aeroporto da Portela.
A existência
de falhas ao nível da segurança foi um dos argumentos usados pelos advogados de
defesa do arguido, que pretendiam ver esclarecida a possibilidade de uma pessoa
entrar no aeroporto através da vedação paralela à segunda circular sem que
ninguém desse por nada, como aconteceu com o arguido.
Além de
quatro funcionários da segurança do aeroporto de Lisboa, o Tribunal também
ouviu o chefe do departamento de controlo de navegabilidade do Instituto
Nacional de Aviação Civil.