Ontem foi dia de eleições em Portugal e, já no final da tarde,
quando ainda se contabilizavam os resultados, António Costa
reconheceu a derrota e felicitou a coligação Passos Coelho &
Paulo Portas.
Habituados a pensar que os outros gostam de se imiscuir na nossa cozinha, quase me apeteceu pedir aos nossos constitucionalitas da praça para não desperdiçarem a oportunidade de partilhar o seu saber para a metrópole. É que a coligação (PSD e CDS) só conseguiu, 38,7 % dos votos, o que significa que, se toda a esquerda (PS, BE e CDU) decidir se coligar, teria a maioria absoluta no parlamento. Então, o nosso Doutor Carlos Vamain, devia telefonar ao Costa a dizer, “ meu Caro, olha que ainda pode constituir uma maioria pós eleitoral... blá, blá, blá”.
Mas, felizmente que não o fez, pois voltaria a ser ridículo. A Constituição Portuguesa, tal como a nossa reza, “O Primeiro- ministro é nomeado ... tendo em conta os resultados eleitorais” e aqui, resultados eleitorais só tem uma interpretação: na noite eleitoral, quem saiu em primeiro lugar é a coligação; então é a ela que compete formar governo e todos já sabem que o seu chefe chamar-se-à Pedro Passos Coelho.
E porque se trata de uma civilização democrática, o lider da oposição reconhece ser essa a vontade do povo e deixa claro que “não aceita ser a maioria do contra...” nem irá bloquear a governação. Quem quiser aprender, tem aqui uma excelente oportunidade.
Fiquemos atentos a ver se o Cavaco dirá algo sobre os nomes que a coligação irá propor...
Habituados a pensar que os outros gostam de se imiscuir na nossa cozinha, quase me apeteceu pedir aos nossos constitucionalitas da praça para não desperdiçarem a oportunidade de partilhar o seu saber para a metrópole. É que a coligação (PSD e CDS) só conseguiu, 38,7 % dos votos, o que significa que, se toda a esquerda (PS, BE e CDU) decidir se coligar, teria a maioria absoluta no parlamento. Então, o nosso Doutor Carlos Vamain, devia telefonar ao Costa a dizer, “ meu Caro, olha que ainda pode constituir uma maioria pós eleitoral... blá, blá, blá”.
Mas, felizmente que não o fez, pois voltaria a ser ridículo. A Constituição Portuguesa, tal como a nossa reza, “O Primeiro- ministro é nomeado ... tendo em conta os resultados eleitorais” e aqui, resultados eleitorais só tem uma interpretação: na noite eleitoral, quem saiu em primeiro lugar é a coligação; então é a ela que compete formar governo e todos já sabem que o seu chefe chamar-se-à Pedro Passos Coelho.
E porque se trata de uma civilização democrática, o lider da oposição reconhece ser essa a vontade do povo e deixa claro que “não aceita ser a maioria do contra...” nem irá bloquear a governação. Quem quiser aprender, tem aqui uma excelente oportunidade.
Fiquemos atentos a ver se o Cavaco dirá algo sobre os nomes que a coligação irá propor...
