A operação militar decorreu na floresta de Sambisa,
um dos redutos das milícias islamitas no nordeste da Nigéria, anunciou o
exército em comunicado.
"A unidade (do exército) socorreu 338 pessoas
retidas em cativeiro pelos terroristas", entre elas 192 crianças e 138
mulheres, revelou o texto distribuído aos média.
O comunicado não revela se no grupo sequestrado e agora libertado se incluem algumas das alunas raptadas em Chibok, em abril de 2014, numa acção que catapultou o grupo terrorista para a cena mundial.
As raparigas teriam sido levadas para a floresta de Sambisa.
O grupo islamita pretende impor no norte da Nigéria um Estado sob a sharia e organiza regularmente atentados, sobretudo contra igrejas cristãs, mesquitas, escolas e universidades, assim como raptos de mulheres e de crianças de ambos os sexos que são usadas depois como escravas ou como soldados.
As populações locais acusam o exército de pouco fazer para tentar recuperar os seus entes queridos.
O comunicado não revela se no grupo sequestrado e agora libertado se incluem algumas das alunas raptadas em Chibok, em abril de 2014, numa acção que catapultou o grupo terrorista para a cena mundial.
As raparigas teriam sido levadas para a floresta de Sambisa.
O grupo islamita pretende impor no norte da Nigéria um Estado sob a sharia e organiza regularmente atentados, sobretudo contra igrejas cristãs, mesquitas, escolas e universidades, assim como raptos de mulheres e de crianças de ambos os sexos que são usadas depois como escravas ou como soldados.
As populações locais acusam o exército de pouco fazer para tentar recuperar os seus entes queridos.
A floresta de Sambisa fica na província nigeriana de
Borno e é uma vasta área de selva e de montanha, quase impenetrável, que faz
fronteira entre a Nigéria e os Camarões e que serve de esconderijo quase
perfeito ao grupo terrorista - cujo nome significa "a educação ocidental
ou não-islâmica é um pecado" numa das línguas da Nigéria.
A acção do grupo não se confina à Nigéria e estende-se também ao Chad, Camarões e Niger. Neste país o assalto a uma aldeia, atribuído ao Boko Haram, fez esta madrugada 14 mortos civis.
Em setembro, a polícia secreta nigeriana deteve em Lagos cerca de 60 pessoas suspeitas de pertencer ao grupo islamita e de preparar um atentado num dos bairros mais ricos da cidade.
Alguns desses detidos foram depois libertados mas 45 foram presentes a juiz na sexta-feira passada.
A acção do grupo não se confina à Nigéria e estende-se também ao Chad, Camarões e Niger. Neste país o assalto a uma aldeia, atribuído ao Boko Haram, fez esta madrugada 14 mortos civis.
Em setembro, a polícia secreta nigeriana deteve em Lagos cerca de 60 pessoas suspeitas de pertencer ao grupo islamita e de preparar um atentado num dos bairros mais ricos da cidade.
Alguns desses detidos foram depois libertados mas 45 foram presentes a juiz na sexta-feira passada.