Demissão do PGR na forja?!
Será mesmo
verdade? Então porquê?
O
Presidente da República (PR) tem garantido aos
seus séquitos que muito proximamente (até ao final do ano o mais tardar) procederá à substituição do
Procurador Geral da República (PGR).
O que
preocupa é
o facto de começar a parecer normal que o Presidente ponha e demita
por livre arbítrio, absoluta subjectividade de avaliação, interesses puramente pessoais.
Recordemos
que o PR nomeou o actual PGR por escolha e descrição
própria há pouco mais de um ano (2 de
Outubro de 2014) e, quando o então
Primeiro-ministro se afirmou acossado por ataques aos membros do governo, o PR
disse-se a favor da liberdade e independência do
órgão. Aliás, até um debate sobre o estado da
Justiça foi anulado na ANP para não pressionar as instâncias
judiciais.
Há que pedir ao actual chefe do executivo que previna ao
PR que, em caso desta notícia ter algum fundo verídico, ser necessário explicar e justificar essa intenção. É a credibilidade da instância tanto a nível
interno como internacional que estará em
jogo e é uma cartada normalmente irreversível. Após a
decisão, quase nada voltará a
ser o mesmo e, se a intenção for a de poder encomendra
actos e controlar à distância, perante o estado de saturação que se vive, esta pode precipitar muita coisa.
Não dá mesmo para entender, como é que um criminoso presumível,
com um processo acusado e tanta suspeita pendente não consiga ficar quieto. Ou será isso mesmo que justifica a intenção de provocar o chaos??? - Figa Canhota !!!
J. Marques Correia