Bissau 16 fev. 16 (ANG) – O Diretor Interino da Célula de Avaliação do Impacto Ambiental (CAIA) defendeu a necessidade de formar técnicos nacionais em matéria de proteção ambiental e social com vista a controlar as empresa ligadas a indústria extrativa que tem celebrando contratos com o governo.
Em declarações à Agência de Noticias da Guiné – ANG- Aliu Gomes confirmou que a CAIA vem administrando uma formação de quatro meses, à terminar em Fevereiro corrente, visando os técnicos das diferentes instituições e organizações não-governamentais a fim de elevar os seus níveis técnico.
“A Guiné-Bissau está, neste momento, a explorar alguns mineiros como dolorito, pedras, arreias do seu solo e assim como pretende explorar grandes minérios como as areias pesadas de Varela, fosfato, bauxite, por isso a CAIA deve ter ferramentas técnicas para avaliar com maior eficiência os estudos de impacto ambiental, econômico e social que lhes são submetidos”, declarou.
Quanto a formação este responsável disse que tem sido de acordo com o perfil de cada participante e em conformidade com os diferentes módulos do curso.
“Estamos a dar formação de acordo com o perfil de cada participante, porque queremos que os formandos sejam dotados de mais instrumentos técnicos nos respectivos domínios, porque caso contrário uma pessoa que não domina uma matéria terá uma visão inferior em relação a um técnico da área”, explicou.
Nesta formação tomaram parte várias instituições e organizações governamentais e não governamentais dentre as quais; o gabinete de Planificação Costeira, o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas, Tiniguena e as direcções Gerais dos Recursos Hidricos, Ambiente, das Pescas.