1. Em Setembro de 2014, antecipando-se a
um processo que estava a ser bem conduzido pelo governo, o Presidente
exonera o General António Indjai. Mais tarde tenta imputar essa decisão
ao governo.
2. Em Novembro exonera o Ministro do Interior
Botche Cande, apesar deste ter provado realizar a missão à fronteira por
indicação e coordenação do próprio Presidente da República. Para
preencher essa vaga, recusa todas as propostas do governo até se aceitar
a sua escolha. Pelo meio vai prometendo nomeações e mentindo a todos;
3.
Em Dezembro, antecipa a mensagem de novo ano para proferir acusações de
corrupção contra o governo - essa era a sua prenda de Novo ano;
4.
Em Janeiro de 2015, ignora a celebração em Tite do aniversário do
início da luta armada e manda dizer que cancelou a presença por
descobrir a existência de um atentado à sua segurança;
5. Em
Março monta toda uma cena para assistir à Conferência da Mesa Redonda
que abandona logo após a sessão de abertura. Vai a Lisboa de forma
precipitada e, não conseguindo a audiência imediata que queria com o
Presidente Cavaco Silva, preenche o espaço falando com empresários do
seu convencimento de que o país não está preparado para receber
investimentos;
6. Em Abril, lança os rumores (não tanto
rumores pois partilhados com a Comunidade Internacional e algumas
entidades nacionais) sobre a probabilidade de demissão do governo. Entre
recusas e mais acusações, vai cumprir o prometido só em Agosto;
7.
Final de Maio foi o período do descalabro com a visita do Rei: Exclusão
do Representante da União Africana da lista de convidados, mudança do
palácio, colocação da bandeira de Marrocos no palácio da República,
retirada da estrela negra na Praça de Herois Nacionais, reconhecimento
da Soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental, etc, etc, etc
8.
Entre Maio e Julho, convida sucessivamente, o sector privado, a Banca,
os sindicatos, a sociedade civil para proferir acusações contra o
governo. Até o relatório do FMI é distorcido para reflectir a saga de
acusações contra o governo;
9. 4 Julho - Discurso na ANP, na
qual acusa a todos de mentirem sobre a sua pretensão de demitir o
governo. Tudo não passava de rumores infundados;
10. 3 de Agosto - Ignora a celebração do 3 de Agosto;
11. 12 de Agosto - decreto de demissão do governo. Saga de disparates e a imposição de 60 dias sem governo;
12. Outubro - Formação de governo ignorando dois postos chave sem justificação de tal medida;
13.
Contactado pela Comissão de Inquérito parlamentar, nega a comparecer
nem recebe a Comissão e afirma em carta não se lembrar de ter acusado o
Primeiro-ministro demitido e o governo de corrupção;
14.
20 Novembro - Exonerações intempestivas e completamente inusitadas do
Procurador Geral e do Presidente do Tribunal de Contas por não seguirem
orientações do Presidente da República. Substituição por pessoas
claramente menos competentes e sobretudo menos idóneas.
15. 23 de Novembro- Presidente no Discurso a Assembleia Nacional Popular por ocasião da abertura do ano parlamentar da IX legislatura o Presidente da República volta a fazer acusações sobre atos de corrupção sem contudo apresentar provas.
15. 23 de Novembro- Presidente no Discurso a Assembleia Nacional Popular por ocasião da abertura do ano parlamentar da IX legislatura o Presidente da República volta a fazer acusações sobre atos de corrupção sem contudo apresentar provas.