Em La Valletta, a capital de Malta, a
União Europeia vai pedir aos países de África que recebam os migrantes deste
continente em situação irregular na Europa, com a promessa de ajudas reforçadas
ao desenvolvimento.
"Esta cimeira é uma cimeira para agir", disse na terça-feira o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, ao Parlamento da ilha do Mediterrâneo. "Este ano, segundo as estatísticas mais recentes, cerca de 1,2 milhões de pessoas entraram ilegalmente na UE, sobretudo por via marítima", afirmou Tusk, citado pela agência France Presse.
Esta cimeira estava planeada desde a primavera, aquando de um dramático naufrágio no Mediterrâneo que matou 800 pessoas.
O objectivo do encontro é estabelecer soluções comuns para os migrantes, mas também manter a coesão no seio da União Europeia.
Esta crise tem sido responsável pelo fecho de fronteiras, mais recentemente a da Eslovénia com a Croácia, decisões que minam a coesão da União.
A Eslovénia anunciou que vai estabelecer "obstáculos técnicos" na fronteira com a Croácia, incluindo cercas, se assim se justificar.
Os pedidos de asilo continuam a crescer e o fluxo de migrantes provenientes de África teima em não cessar. Os europeus estão determinados a travar aqueles que não forem considerados refugiados.
A cimeira deverá levar a um "plano de acção", com projectos concretos a serem implementados até ao final do próximo ano, e pretende-se a abordagem a preocupações de ambas as partes.
"Esta cimeira é uma cimeira para agir", disse na terça-feira o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, ao Parlamento da ilha do Mediterrâneo. "Este ano, segundo as estatísticas mais recentes, cerca de 1,2 milhões de pessoas entraram ilegalmente na UE, sobretudo por via marítima", afirmou Tusk, citado pela agência France Presse.
Esta cimeira estava planeada desde a primavera, aquando de um dramático naufrágio no Mediterrâneo que matou 800 pessoas.
O objectivo do encontro é estabelecer soluções comuns para os migrantes, mas também manter a coesão no seio da União Europeia.
Esta crise tem sido responsável pelo fecho de fronteiras, mais recentemente a da Eslovénia com a Croácia, decisões que minam a coesão da União.
A Eslovénia anunciou que vai estabelecer "obstáculos técnicos" na fronteira com a Croácia, incluindo cercas, se assim se justificar.
Os pedidos de asilo continuam a crescer e o fluxo de migrantes provenientes de África teima em não cessar. Os europeus estão determinados a travar aqueles que não forem considerados refugiados.
A cimeira deverá levar a um "plano de acção", com projectos concretos a serem implementados até ao final do próximo ano, e pretende-se a abordagem a preocupações de ambas as partes.
INCENTIVOS AO DESENVOLVIMENTO
Para incentivar os países africanos a "readmitir" migrantes, será oferecido apoio financeiro, logístico, mas também planos de reintegração direccionados.
Para promover a fixação dos africanos no seu continente, a União Europeia quer promover iniciativas de criação de emprego e estimular o investimento, especialmente em áreas rurais. O velho continente promete ainda ajudar os países africanos, como o Sudão, Camarões e Etiópia, no controlo da migração interna.
Para financiar estes projectos em África, a União Europeia vai criar um fundo de 1,8 mil milhões de euros pagos pela Comissão Europeia. O executivo comunitário instou ainda os Estados-membros a contribuírem também para aumentar os fundos.